Conferência do Prémio de Fotojornalismo da revista Visão

Aqui, em directo do CCB, estamos a assistir à conferência que está a decorrer neste momento no CCB. aqui estamos ligados por WiFi através da Vodafone.

na mesa temos o jurí constituído pela Visão.

já ouvimos a jornalista responsável da Geo alemã, e ela falou de um livro muito giro, aparentemente ainda só em alemão: Die Rote Couch ( o sofá vermelho).

E agora está a falar um responsável da Agência Contrast.it, que vai lançar em Junho – o livro Eurogeneration… Muito gira a apresentação com fundo musical Jazz.

algumas fotos e mais comentários, estão aqui de seguida…

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audiência na sala

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audência na sala II

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Cáceres Monteiro

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mesa do jurí

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Cáceres Monteiro II

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Cáceres Monteiro III

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Sebastião Salgado

notas posteriores

Devo confessar que gostei muito da última parte, não prevista, deste encontro em que conhecemos brevemente a foto e o fotógrafo (José Bacelar) que ganhou este prémio – foi um freelancer com uma foto ainda não publicada que mostra uma pessoa incapaz de dominar um incêndio, daquela vaga de incêndios que assolou portugal há uns meses.

Também é engraçado, pois não tinha entendido como foi fora de vulgar a forma informal como este encontro aconteceu – com pessoas sentadas no chão e até nas cabines usualmente destinadas aos tradutores. Para mim foi também a primeira conferência em que assisti em que tinha no lugar acesso banda larga para poder consultar os sites das agências faladas e poder também blogar sem problema as minhas notas e fotos do momento.

Fiquei surpreendido com o discurso do fotógrafo Sebastião Salgado, que foi o presidente do jurí, pois considerei-o cheio de idiotes e banalidades, e até roçando o paternalista. enfim uma enorme desilusão.

Posso dar um exemplo, foi dito por ele que a técnica num fotógrafo é muito importante, eu por acaso até estou à vontade porque sou perfeitamente horrível com o rigor e conhecimento bastantes minuciosos da técnica fotográfica, mas por amor de deus, o Cartier Bresson, imagino que nunca tenha sequer adquirido um domínio da técnica como o Salgado estaria a pretender…

E também comentou que uma fotografia a côr tem necessáriamente que usar a côr, nunca tinha ouvida tamanha cretinice, pois por acaso até sou fan de fotografias bem coloridas mas também de fotografias coloridas em que temos a ilusão de serem monocromáticas…

Para cúmulo pretendeu que na fotografia digital não existem fotos a preto e branco, pois isso seria depois com um botãozinho na máquina – “get over it”, há anos que na pós-produção as fotos coloridas transformam-se em p&b e sépia, e tantas outras coisas que se fazem… daqui a pouco estaríamos a discutir que o rap não é música mas sim uma colagem!!

Haja pachorra!